segunda-feira, 16 de julho de 2012

AVALIAÇÃO PÚBLICA

John Morgan, Gentlemen of the Jury, 1861




Num tempo em que as avaliações são o que são, aqui como ali, incito-vos a que me avaliem.
Em sentido literal, virtual, melhor diria, sou hoje portador de um canudo, público e publicado, transparente, portanto, já que o que aqui neste meu blogue entrelaçado com tudo o que no meu mural se desenvolve, virtualmente neles se enrola ou desenrola como se de um rolo ou rolos se tratassem.
Canudo!
Podereis percorrê-los da frente para trás ou de trás para a frente e desafio-vos a uma avaliação criteriosa.
Não daquelas que se fundam, estritamente e com todo o respeito, nas audiências, embora também possamos ir por aí ou do número de likes ou de comentários que, ao correr do tempo, se têm manifestado, mas, acima de tudo, no que tem a ver com a avaliação criteriosa, repito, dos conteúdos em ambos os suportes, até hoje, publicamente arquivados.
Sem rede ou à medida da rede que, na sua exposição, vou criando.
Aqui como ali, tudo se desenvolve com transparência, a transparência possível de quem sem outros meios a estes recorre para, sem outros que não os intermediários que são estes meus suportes, se expor nos conteúdos por mim e dando a cara, o meu bom nome, disponibilizados.

Incito-vos!
Num tempo de avaliações mais do que duvidosas e que levantam uma pesada suspeição geral, aqui me exponho, aqui me dou a avaliar.
E não são apenas os conteúdos que importa considerar:
Que dizer da persistência?
Que dizer da perseverança?
Que dizer da resiliência que ao longo dos anos não esmorece?
Que dizer do risco?
Numa Obra que leva mais de vinte e três anos, aquela medida padrão de referência que não apenas me ocorre sublinhar como releva todo um percurso?
E que dizer, já agora e convenhamos e tanto mais quanto num tempo de tantos constrangimentos, da gratuitidade do Serviço que vos vou prestando?

Num tempo em que aos mais meritosos formandos ou formados, pelo triste exemplo que vem de cima, à suspeição geral de que não são merecedores a vêm abater-se sobre si próprios, talvez importe sublinhar a importância da educação informal.
Aquela que me molda, que até aqui me trouxe e que aqui como ali se expõe.
Que tendes a dizer ou como me pretendeis avaliar?
Não serei, por ventura, merecedor de uma criteriosa avaliação?
Tudo está público e publicado.
Atrevo-me mesmo a dizer que, assim sendo, o que escrevo em Causa Pública e tanto mais quanto as razões invocadas, em atitude congruente, se constitui!
Pois se, informalmente, eu não poderei ser avaliado o que dizer, então, de avaliações formais mais do que duvidosas ou que, pelo exposto, não conseguem livrar-se, nem a ninguém, da suspeição geral que a todas as corrói!?


aqui como ali, exponho-me em permanente avaliação a que, informalmente, formalmente vos desafio
 

 

Jaime Latino Ferreira
Estoril, 16 de Julho de 2012


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