quarta-feira, 18 de março de 2015

ENFOQUE









num determinado momento não existem dois, três ou mais inimigos principais que ameacem o edifício democrático

reforçando os alicerces da Democracia, eis o que eu não paro de fazer, ou definimos e nos concentramos num só e no seu determinado combate tão cirúrgico quanto o desejavelmente possível sem, todavia, escamotear os outros ou não poderemos levá-los, um após outro, de vencida






para bom entendedor meia palavra basta no absoluto repúdio pelo inominável que não merece, sequer, ser tratado como se pretende assumir, tanto pela frieza assassina e criminosa que revela pela vida humana tal como aconteceu, agora, em Tunes, como e não se dando por contente, por branquear a História, destruindo-a









Jaime Latino Ferreira
Estoril, 18 de Março de 2015 


terça-feira, 17 de março de 2015

ERRO DE PARALAXE








« A paralaxe consiste em um aparente deslocamento de um objeto observado, que é causado por uma mudança no posicionamento do observador.
( … ) »

in aqui





Ora, se o observador for, em simultâneo, o observado, que erro maior de paralaxe não ocorrerá?
Esse será o erro do tamanho de um Buraco Negro, da Coisa como já no texto anterior me predispunha, por fim, a admitir considera-lo.
Pelo seu ângulo de visão, inflexão estratégica, o observador, estou a escrever sobre mim mesmo, introduz, sistematizadas, simetrias nunca antes assim, estruturantes, consideradas.
Essas simetrias formam um todo coerente e homogéneo, integram-se na nossa visão de conjunto e o observador, eu próprio e por defeito, considera serem elas fruto, não do seu próprio, entretanto, alterado ângulo de visão mas de fatores exteriores, aleatórios, da Coisa ou de um Buraco Negro.
Só que o negro ou a fusão multicolor do buraco que encerra advém da sua, do autor, câmara escura …
É, porém, esse erro que ao observado e, em simultâneo, observador lhe permite toda uma construção nunca antes considerada.
É essa, então, uma visão distorcida da realidade?
Sem pernas para andar?
Pronta a cair pela base?
Ou há apenas que ajustá-la com a tal coisa, buraco ou com a câmara escura de quem, afinal, se observa e reflete?
Sendo esse buraco a coisa auto-observada aproxima-se, como nunca, do real.
Assim, firmados, por fim, os outros dois pilares torna-se, então, possível sintonizar o terceiro com a restante triangulação.
Com as devidas desculpas, o buraco sou eu na obra que se disponibiliza, ângulo ímpar ou furação, fresta, prospetiva de futuro.
Aqui vos deixo, com a humildade possível e, por fim, à devida consideração.



se é certo que escrevemos sempre sobre nós mesmos acontece que por vezes somos disso os últimos a apercebermo-nos mas uma coisa é certa, se não tivesse derrubado tantas barreiras ao ponto, quiçá, do inverosímil, também não teria ido tão longe na redimensionação fundamentada do real como os três últimos dos meus posts, em si mesmos, pilares angulares, refiro-me a Carta Ao Papa Francisco, Resolução Teórica De Um Duplo Equívoco e Triangulação Estratégica, somados a este meu presente reforço e reajuste autocrítico, o conferem





dedicado aos meus leitores, em particular, na pessoa do Rui David








Jaime Latino Ferreira

Estoril, 17 de Março de 2015



segunda-feira, 16 de março de 2015

TRIANGULAÇÃO ESTRATÉGICA

Hermelindo Fiaminghi, Refração, 1972








de Um Portal Escuro E Impercetível a Resolução De Um Duplo Equívoco passando por Carta Ao Papa Francisco, eis três dimensões axiais ou perspetivas, lados constituintes da minha triangulação estratégica

bem podem uns e outros, num sentido como no outro, insistir que tudo permanece como dantes mas há um momento a partir do qual, atingido um ponto de não retorno que não sendo tomado na devida ponderação, irreversivelmente identificadas as simetrias inerentes pois que despontam por todo o lado e uma vez ultrapassado, persistindo-se em não as considerar indo à sua raiz angular, contudo ou por maioria de razão, às assimetrias as leva ao limite do suportável de consequências que a ninguém, mas mesmo a ninguém beneficiam, muito antes pelo contrário

se alguém ainda pensa poder estar ao abrigo das intempéries melhor seria que tirasse o cavalinho da chuva





p.s. - se quiserem, para evitar o ruído e, até, por comodidade de linguagem, passo, ironicamente, a designar o descrito em Um Portal Escuro e Impercetível como A Coisa e/ou a minha inflexão estratégica conforme as simetrias síntese e estruturantes a que faço apelo tanto na Carta Ao Papa Francisco como na Resolução Teórica De Um Duplo Equívoco que em nome do Futuro obrigam a ser tidas em linha de conta e a não mais adiar a sua devida e mais do que ponderada, emergente, urgente equação









Jaime Latino Ferreira
Estoril, 16 de Março de 2015