sábado, 16 de abril de 2016

DA MÁ E DA BOA NOTÍCIA




memory box





Se um jornalista se pusesse a investigar o que vou escrevendo desde os seus mais recuados meandros, investigar no duplo sentido de lhe seguir o rasto o que, aliás, não seria assim tão difícil de fazer uma vez que as pistas, às claras, são todas dadas, por um lado e, por outro lado, de medir o alcance dos seus conteúdos, a que conclusões ele não chegaria?
Mas esse tipo de investigação, tá quieto ó mau, dá muito trabalho logo a começar pela análise e interpretação dos meus documentos e não é certo que, sem mais, se venda a informação recolhida.
Vender-se-á ou não?
Na verdade ainda ninguém me conseguiu explicar porque é que só a má ou supostamente má notícia é que faz manchetes.
Eis uma das maleitas ou tabus que ainda hoje inquina o filtro mediático, aliás, com pesados custos para todos nós.



a crise não é apenas a resultante de fatores objetivos, os subjetivos relacionados com os critérios mediáticos têm nela maior peso do que alguma vez se poderia pensar













Jaime Latino Ferreira
Estoril, 16 de Abril de 2016 




1 comentário:

manuela baptista disse...

pela mesma razão que leva as pessoas a dizer que dormiram mal na noite anterior, morbidez, talvez...