segunda-feira, 11 de abril de 2016

NOVO PADRÃO




a rocha, meu escudo ou meu padrão







Que significado atribuir quando, de súbito e ainda que discreta porque privadamente, as mais altas instâncias do poder democrático e que eu não posso, senão, salvaguardar, ao que escrevo começam a enviar-me, contida mas expressamente, o seu próprio e positivo feedback por sua via se alterando um padrão ao qual e há tanto tempo já me habituara, aquele do silêncio sem que, por tal facto, ao longo dos anos me tivesse deixado corromper, intimidar ou demover nos meus propósitos?
Nunca me deixei corromper, intimidar ou demover, frise-se, ciente ou consciente porque, inclusive, capaz de distanciar-me de mim mesmo e, portanto, de medir o alcance do que vos vou escrevendo.
Mas há um padrão que sub-repticiamente se começa a alterar.
Pergunto, de novo, como o interpretar?

Acontece, até, a personalidade institucional, não a sua página pessoal mas a institucional, pedir-me amizade no facebook.
Coisa comum?
Não, não me parece nada comum.
Habitual, quanto muito, é o cidadão comum, esse sim, pedir amizade ao institucional e não o contrário.
Uma vez mais, repito, como interpretar esses sinais?

Porque o que escrevo mexe com quem me lê, estou em crer que os meus textos já não se conseguem conter entre as portas daqueles que também são os meus destinatários, refiro-me aos institucionais e dos mais diversos quadrantes político-parlamentares calando-lhes fundo, isto é, impressionando-os ao ponto do movimento que os meus documentos desencadeiam já me chegar, diretamente, até mim.
E estes novos dados, porque paulatinamente se vão repetindo, já prefiguram um novo padrão de reação.

Na certeza de que em relação a alguns desses destinatários institucionais o padrão que se prefigura indiciará mesmo que já estarei na sua agenda, que mais se seguirá?












Jaime Latino Ferreira
Estoril, 11 de Abril de 2016





1 comentário:

manuela baptista disse...

eu não sei interpretar

e os homens, não se medem pela altura dos seus cargos, mas pelos actos que praticam